Publicado em 19 Nov 2024. Para ler este artigo precisa de menos de 6 minutos
O autoconsumo coletivo é uma das modalidades de autoconsumo que desperta mais interesse por parte dos consumidores. Porquê? Uma percentagem significativa da população portuguesa vive nas grandes zonas urbanas, onde a tipologia de habitação mais comum é apartamento. Esta solução de autoconsumo oferece a possibilidade de mais portugueses terem acesso à possibilidade de produzir a sua própria energia.
Neste artigo explicamos o que é o autoconsumo coletivo, como funciona e quais as principais vantagens deste tipo de modalidade de autoconsumo.
Índice de Conteúdos
O autoconsumo coletivo é um modelo de consumo de energia aplicado em condomínios ou empresas que possuem uma ou várias unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC), produzindo eletricidade para uso e benefício da empresa ou dos moradores do condomínio. É uma solução flexível e acessível para condomínios, empresas, e comunidades locais que desejam apoiar a transição para fontes de energia renováveis.
Os membros desta comunidade de energia podem ser consumidores e/ou produtores de energia, e a partilha é normalmente gerida por uma Entidade Gestora do Autoconsumo Coletivo (EGAC), a designar pelos respetivos membros, que representa o autoconsumo coletivo perante operadores e entidades administrativas.
Se optar pela modalidade de autoconsumo coletivo com excedentes, a instalação não só cobrirá os consumos de energia, como também irá gerar energia adicional para ser injetada na rede elétrica. Isso significa que os moradores ou empresários beneficiarão de uma compensação adicional à poupança alcançada
Para entender as diferentes modalidades de autoconsumo coletivo é importante saber como estes sistemas funcionam.
Numa comunidade fotovoltaica de autoconsumo coletivo a eletricidade é produzida através de uma só unidade de produção – unidade esta que vai abastecer os diversos pontos de consumo. Cada comunidade é formada por um produtor e os seus vizinhos, exercendo cada elemento o seu papel. Esta é uma solução de autoconsumo adequada para prédios e condomínios, sendo também igualmente adequada para empresas.
O produtor da comunidade de autoconsumo será aquele elemento com mais espaço físico na propriedade para a instalação de painéis solares – num número maior do que seria necessário para o seu próprio consumo.
No caso dos edifícios residenciais, o produtor mais óbvio será o condomínio, uma vez que dispõe de um espaço comum de maior dimensão – que é o telhado.
O produtor terá de ceder o espaço necessário e vai consumir parte da energia produzida pela instalação de painéis solares. O restante da produção será disponibilizado aos outros elementos da comunidade de autoconsumo coletivo: os vizinhos.
Os vizinhos são pessoas interessadas em aderir às energias renováveis, mas não têm espaço disponível necessário, ou mesmo que não pretendem instalar painéis solares mas encontram-se numa área perto do produtor.
Cada elemento que participa da comunidade de autoconsumo coletivo recebe a sua parte referente à energia que é produzida. Esta parte é definida com base no acordo de partilha previamente estabelecido. Para além de usufruir da energia solar partilhada, os vizinhos beneficiam ainda de um desconto em energia solar.
Damos-lhe a conhecer as três principais vantagens do autoconsumo coletivo.
A principal vantagem do autoconsumo coletivo é a redução da fatura de eletricidade.
A produção de energia permite que todos os intervenientes desta comunidade tenham um desconto na energia consumida. Esta é uma vantagem importante principalmente devido ao contexto atual onde o preço da eletricidade é muito variável e existe uma instabilidade a nível de recursos não renováveis para a produção de energia.Estima-se que a poupança em comunidades de autoconsumo coletivo varie entre os 10% e os 30% na fatura final, sendo uma solução bastante vantajosa, principalmente quando tem contratada uma tarifa adequada ao seu consumo.
Aderir a uma comunidade de autoconsumo é uma solução que reduz a emissão de dióxido de carbono de cada família portuguesa. Sendo uma energia proveniente de uma fonte renovável. Este é o passo certo para quem pretende fazer escolhas mais amigas do ambiente no seu dia a dia e contribuir para um futuro melhor.
Fazer parte de uma comunidade de autoconsumo coletivo pode não ser algo acessível a todos, especialmente para pessoas que não têm muito espaço. Por essa razão, este sistema permite a pessoas que vivem em prédios, por exemplo, terem acesso a uma verde e mais barata. Os condomínios podem beneficiar do autoconsumo coletivo e utilizar as áreas comuns para a instalação dos painéis solares, sem ocupar o espaço essencial das casas. Além disso, todo o excedente não consumido pode ainda ser vendido e o valor recebido colocado no Fundo de Emergência Comum.
É importante relembrar que a instalação de equipamentos de energia solar necessita de ser aceite pela maioria dos moradores dos apartamentos dos condomínios.
Na SotySolar, esperamos sinceramente que tenha encontrado aqui toda a informação necessária sobre autoconsumo coletivo. No entanto, caso ainda tenha alguma dúvida ou questão, não hesite em entrar em contacto connosco.
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Elena Fernández
Marketing Copywriter
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